PASTOR QUE ESTUPROU E MATOU FILHO E ENTEADO QUEIMADOS VIVOS: Familiares de irmãos mortos em Linhares fazem protesto contra violência

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Um grupo de familiares e amigos dos irmãos mortos em Linhares, no Norte do Espírito Santo, fizeram um protesto em frente à casa onde o crime aconteceu, neste domingo (8). O grupo pedia justiça no caso de Kauã e Joaquim e o fim da violência sexual contra crianças.

“É difícil, está vendo a cena, onde meu filho foi morto. É tudo muito difícil voltar aqui. A nossa causa é por todas as crianças, contra a pedofilia. Eu espero que a Justiça tome notoriedade do caso. A sociedade do Espírito Santo está comovida, a gente não pode deixar as coisas como está”, disse o pai de Kauã, Rainy Butkovsky.

Pai de Kauã participou de protesto em Linhares (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Pai de Kauã participou de protesto em Linhares (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Kauã, de 6 anos, e o irmão Joaquim, de 3, foram mortos em um incêndio no dia 21 de abril. O pai de Joaquim e padrasto de Kauã, George Alves, foi preso, acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças ainda vivas. A esposa dele e mãe das crianças, Juliana Sales, também está presa, por omissão no caso da morte dos filhos.

O pastor George está preso no Centro de Detenção, em Viana, na Grande Vitória, e a pastora Juliana ainda está no presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, ainda sem previsão de transferência para o Espírito Santo.

A avó de Kauã, Marlúcia Butkovsky, também participou do protesto. “Me dói muito o coração, de imaginar meu neto e o Joaquim dando tchau pra mim e depois saber que esse monstro pode ficar pouco tempo na cadeia e depois sair e de repente cometer outros atos. Nós estamos aqui reunidos para pedir justiça em primeiro lugar e mudança de lei”, disse a mulher.

Manifestantes pedem justiça e fim da violência contra as crianças no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Manifestantes pedem justiça e fim da violência contra as crianças no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Clemilda de Jesus, mãe da menina Thayná, que foi vítima de violência sexual e morta no Espírito Santo, participou do ato.

“Isso tem que parar. Se a lei fosse mais rígida, teria evitado o que aconteceu com a minha filha. Uma pessoa que faz isso tem antecedentes. A sociedade tem que se unir, tem que lutar junta. São as nossas crianças que estão sofrendo. Isso não é justo”, disse Clemilda.

Clemilda de Jesus, mãe da menina Thayná (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Clemilda de Jesus, mãe da menina Thayná (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Fonte: G1

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