A verdade sobre a ponte de Caraíva

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A estrada de Caraiva na verdade é dever do CONDESC (Consórcio da Costa do Descobrimento) que assumiu as obrigações do antigo DERBA e envolve os oito municípios do território. O Estado fornece as máquinas e que são administradas pelo colegiado presidido por Luciano Francisqueto, que determina o cronograma das estradas vicianais dos 8 municípios associados, cada um paga uma quantia simbólica ficando a maior parte a ser paga pelo Estado. O minicípio de Porto Seguro “pagava” a quantia irrisória de 13 mil  reais mensais para o Condesc cuidar dos mais de 2 mil km de estradas dentro do município, porém há seis meses o prefeito de Porto não paga, preterindo a ajuda do Governo do Estado.

Só em um trecho de estrada que liga o povoado do Queimado a aldeia Xandó, em Caraíva, foram gastos 200 mil reais dos quais o município só pagaria 5 mil, diz um alto funcionário do consórcio.

O prefeito Jânio compareceu  apenas a uma reunião dos 8 prefeitos, que foi para concorrer a presidência dos consorciados em que perdeu por 6 votos a 2 para o atual prefeito de Itabela, depois disso nunca mais foi visto em reuniões do consórcio, ignorando completamente o órgão colegiado.

O trecho da baixada dos búfalos, que custou milhões, se fosse feito pelo consórcio teria gasto menos de 200 mil reais, diz um dos prefeitos membro da mesa diretora.

A queima dos restos da ponte se deu após constantes reclamações de moradores, indígenas, empresários do turismo e fazendeiros de Itaporanga, praia do espelho e Caraíva.

O cacique da aldéia guaxuma, Samiré Pataxó, apareceu em um vídeo ameaçando a queima da ponte, porém não se sabe ao certo quem cometeu o ato de vandalísmo reprovado pela sociedade organizada.

Na tarde desta sexta feira 14 o prefeito Jânio Natal postou um vídeo distorcendo os fatos colocando a culpa apenas no Estado da Bahia.

 

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