EUNÁPOLIS: Funcionária pública testa positivo para o Covid e esconde a doença da funcionária doméstica

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Mesmo com tantas informações em todos os meios de comunicação, ainda existem pessoas leigas ou irresponsáveis, quando se trata do coronavírus.

Uma empregada doméstica procurou a nossa redação indignada, pois soube que sua patroa, junto com o esposo e filha haviam testado positivo para o coronavírus e não disseram nada para a funcionária para que ela não faltasse ao trabalho.

Na última sexta-feira a funcionária doméstica que é também babá da criança, saiu de casa para ir trabalhar normalmente. Ao chegar na residência, ela estranhou o fato dos patrões estarem em casa ao invés de estarem no trabalho. Os mesmos deixaram a criança aos cuidados da babá e ficaram na casa, meio que distanciados sem nada dizer.

Três dias após, a funcionária manifestar alguns sintomas da doença ela manda mensagem para a patroa informando que não está bem. Sua patroa orienta a procurar um serviço de saúde pública pois ela, o esposa e filha haviam testado positivo para o coronavírus e por isso não estavam indo trabalhar.

Mesmo depois de omitir a doença para a funcionária e a funcionária ter testado positivo para o coronavírus, ainda assim eles não deram nenhum tipo de assistência. A funcionária foi no hospital, fez o teste e ao chegar o resultado, o médico passa o “coquetel” contra os sintomas do Covid e ela segue sem o tratamento, pois não tem dinheiro para comprar os medicamentos.

Ainda assim, após a funcionária ter mandado o resultado do teste do coronavírus, a patroa ainda pede para que ela mostre o atestado para saber quantos dias ela vai ter que ficar em casa.

Parece piada, mas não é.

E só depois de dois dias, um parente da funcionária lhe empresta o cartão de crédito para que a mesma possa iniciar seu tratamento. A funcionária segue isolada em casa com sintomas leves.

É um absurdo saber que esse tipo de coisa ainda possa acontecer, pois o mundo todo sabe que coronavírus pode matar.

Oba: A nossa redação orientou a funcionária que prestasse queixa contra a patroa.

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