Quem afirma é a coordenadora da Educação Especial na Bahia, Marlene Cardoso, durante o Encontro de Formação BPC (Benefício de Prestação Continuada), realizado de 12 a 14 de novembro, no Hotel Solar do Imperador, em Porto Seguro. O evento, que reuniu cerca de 200 participantes, contou com a presença da secretária de Educação, Janis Souza; da diretora geral do Ceame (Centro de Educação Inclusiva e Atendimento Especializado), Dilza Reis, além de gestores, diretores, professores, coordenadores e profissionais ligados à educação inclusiva de Porto Seguro e outros municípios da região.
“Nosso principal objetivo é conscientizar as pessoas com deficiência e seus orientadores sobre seus direitos”, afirma Marlene Cardoso. Segundo ela, a chave para o sucesso do evento foi a oportunidade de ouvir as demandas dos municípios, para buscar melhorias. “A grande importância desse encontro foi a troca de informações e a aproximação entre os municípios. E Porto Seguro é um ponto de referência nesse setor, que os demais municípios têm que levar como exemplo”, salienta a coordenadora.
Para a secretária, a educação inclusiva é um grande desafio para a administração. “Estamos melhorando nossa experiência, trabalhando junto com outras secretarias, como Saúde e Assistência Social, Governo do Estado e com as famílias. Avançamos muito, nas questões de inclusão, mas ainda estamos aprendendo a entender e contribuir para um melhor desempenho dos alunos”. Segundo ela, os avanços continuam, com ampliação do atendimento. “Temos um bom diálogo com o Conselho da Pessoa com Deficiência, que nos ajuda muito; contamos com um corpo técnico preparado, com psicopedagos e outros profissionais, adquirimos os materiais em braile e estamos comprando carteiras adaptadas para cadeirantes”, enumera.
Durante o evento, a secretária Janis agradeceu o empenho de toda a equipe da Prefeitura de Porto Seguro, que contribui para os avanços conquistados nessa área. “Obrigada a todos os profissionais, que assim como eu, acreditam que essas crianças e jovens especiais precisam ter uma oportunidade diferenciada para terem autossuficiência, dignidade e realização profissional na fase adulta”, afirmou. O setor de Educação inclusiva presta atendimento a mais de 900 alunos, nas escolas e nas 23 salas multifuncionais, instaladas inclusive em comunidades indígenas.