Suspeito convivia com a família há 15 anos e aproveitou o momento de passeio em família. Segundo a polícia, suspeito do crime foi indiciado por estupro de vulnerável.
Conforme a denunciante, autor do crime é o concunhado dela, que já convive com a família há 15 anos. Caso foi registrado na Delegacia de Gavião, no dia 8 de julho. Foto: Arquivo Pessoal
Uma mulher prestou queixa na delegacia de Gavião, no norte da Bahia, denunciando que a filha dela, uma menina de oito anos, foi estuprada. Conforme Eriele Jesus Souza, mãe da criança, o autor do crime é o concunhado dela, que já convive com a família há 15 anos. Ele está foragido.
Segundo ela, o crime ocorreu no dia 6 de julho, depois que a criança saiu com o tio dela, irmão da mãe da vítima, e com a esposa dele para passear em um sítio. A queixa foi registrada em 8 de julho.
Eriele, a vítima e outros dois filhos moram no estado de São Paulo, mas estavam de férias na cidade, visitando a família.
“Eu estava em Itatiaia, na casa de minha mãe. Minha filha foi passear no sítio da mãe de minha cunhada, junto com meu irmão. O sítio fica em Gavião. Eles passaram o dia. Saíram da casa de minha mãe por volta de 9h e só retornam por volta de 18h30”, disse a Eriele.
O abuso, no entanto, ocorreu por volta das 16h30, quando a menina decidiu ir descansar com a prima.
“Ainda no sítio, em um determinado momento, minha filha foi deitar no quarto, junto com a prima. Nesse momento, ele esperou as meninas dormirem. Então, ele tirou a roupa de minha filha, quando começou o abuso. A sorte foi que a prima acordou no momento e começou a gritar. Ela chegou a chamar meu irmão, mas quando chegou, o abusador já tinha saído do local. Ele fugiu”, acrescentou a mãe da menina.
Eriele contou ainda que, apesar do crime, tanto o irmão dela quanto a cunhada continuaram no sítio com a menina, e só contaram sobre o caso no dia seguinte, 7 de julho.
“Eles não me contaram nada e também pediram para minha filha não contar nada. Eles alegaram que era dia de festa, porque eu estava de férias, e eles não queriam estragar a minha felicidade. Então só me contaram no dia seguinte. Isso foi errado, porque o homem fugiu, e eu só consegui registrar na delegacia dois dias depois. Foi comprovado que minha filha foi abusada. Ela fez exame corpo delito”, disse.
O caso foi registrado na Delegacia de Gavião, no dia 8 de julho. Dez dias depois do crime, Eriele acompanha o caso de São Paulo, para onde retornou no dia 13, junto com os três filhos, incluindo a criança que foi abusada.
“Eu espero justiça. Espero que ele seja preso. Acredito que não foi só foi com minha filha que ele fez isso. Ele tem que parar de fazer isso. Eu estou preocupada, porque ele morou em São Paulo, no meu bairro. Ele convivia com minha filha. E ele voltou a morar na Bahia há 3 meses”, completou a mulher.
De acordo com a Polícia Civil, o inquérito sobre o caso foi instaurado e está com investigações em curso. Até por volta de 12hs desta quarta-feira (17), o suspeito do crime não tinha sido localizado.
Fonte: G1