SAÚDE – Doenças dos olhos podem piorar na primavera

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Baixa umidade e a maior concentração de poluentes são os principais fatores de agravamento de doenças oculares

Eunápolis, 03 dezembro de 2018 – É na primavera que algumas doenças oculares pré-existentes pioram. Segundo Alcivan Rodrigues, médico oftalmologista do DayHORC, empresa que compõe o Grupo Opty, características específicas da estação aumentam os sintomas do olho seco e o ceratocone. “A baixa umidade do ar e o aumento das temperaturas pioram os sintomas de olho seco, como ardor, coceira e vermelhidão. E o ato de coçar os olhos está associado a uma piora nos quadros de ceratocone, principalmente em pacientes jovens”, disse.

O olho seco acontece quando existe uma baixa produção de lágrima. Os sintomas podem variar, sendo os mais comuns a ardência, vermelhidão, coceira e até turvação visual. Já o ceratocone ocorre quando há um afinamento de uma área da córnea, o que acarreta uma deformação e, consequentemente, piora muito a nitidez da visão. O diagnóstico exato é feito pelo médico oftalmologista, que poderá dizer também como o paciente pode minimizar os impactos das condições da estação na visão.

O tratamento do olho seco consiste no uso de colírios lubrificantes, mas o médico esclarece que algumas mudanças na rotina também ajudam. “Para tratar o olho seco, o principal é o uso de colírios lubrificantes. Mas diminuir a exposição ao ar condicionado, telas de computador, celulares, e tablets ajudam no tratamento. Em casos mais graves podem ser realizados procedimentos para a lágrima permanecer mais tempo nos olhos”, detalhou. Já no caso de ceratocone, o paciente é orientado a não coçar os olhos e, em casos específicos, um transplante pode ser necessário. “Nos estágios iniciais o paciente ainda apresenta uma boa visão com óculos, sendo orientado também a evitar coçar os olhos. Se for um paciente alérgico, o problema deve ser controlado com diminuição da exposição aos alérgenos e o uso de medicamentos orais ou colírios. Em estágios mais avançados, pode ser necessária a adaptação de lentes de contato especiais ou até mesmo cirurgias, como implantes de anéis ou transplante de córnea nos casos mais graves”, explicou.

O médico ainda lembra que, no dia a dia, boas práticas de higiene são fundamentais no cuidado com a saúde dos olhos. “É importante lavar frequentemente as mãos e evitar a exposição a ambientes com poeira, produtos químicos ou fumaça sem a proteção adequada. Também deve-se remover a maquiagem dos olhos com produtos específicos ou xampu infantil neutro. E o uso de colírios lubrificantes somente sob prescrição médica”, finalizou.

Sobre o Opty

Anteriormente chamado de Hospital de Olhos do Brasil (HOBrasil), o Grupo Opty nasceu em abril de 2016 a partir da união de médicos oftalmologistas e do fundo de investimento Pátria, dando origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a execução da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento.

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