Pesquisa do Sebrae foi realizada em todos os estados e no Distrito Federal
Um levantamento realizado pelo Sebrae apontou que a internet é o principal meio de potencializar os negócios para 75% dos micro e pequenos empresários baianos. O número é da Pesquisa sobre Transformação Digital, realizada pelo Sebrae Nacional, que celebrou o Dia da Micro e Pequena Empresa no último dia 5, em comemoração à aprovação do Estatuto da MPE, por meio da Lei 9.841, de 1999.
Outro dado importante diagnosticado pelo Sebrae foi a relevância da internet na busca por soluções. Pelo menos 41% dos micro e pequenos empresários na Bahia procuraram informações na rede mundial de computadores para resolver problemas do negócio (o Google é principal fonte de ajuda) e 16% contrataram ou tentaram contratar um serviço financeiro, como empréstimos e financiamentos, pela internet.
A pesquisa realizada pelo Sebrae apontou também que grande parte (89%) das micro e pequenas empresas baianas se comunicam com clientes e fornecedores através da web. O estudo indica que 17% dos micro e pequenos negócios possuem página na internet e 31% utilizam Facebook, sendo o WhatsApp (68%) o principal meio de comunicação.
De acordo com o gerente regional do Sebrae, Alex brito, a transformação digital das micro e pequenas empresas baianas também se mostrou na busca pela diversificação de canais para ampliação das vendas. “A pesquisa apontou que 24% dos empresários entrevistados tentou vender seus produtos ou serviços pela internet”, destacou.
Ainda segundo Alex Brito, mesmo com grande número de micro e pequenos empresários conectados no estado, pouco mais da metade (53%) faz a gestão financeira do negócio em um caderno ou papel e apenas 21% utilizam uma planilha eletrônica. Dos empreendedores entrevistados, 26% utilizam softwares para gerir suas empresas.
A Pesquisa sobre Transformação Digital entrevistou 229 empresários baianos, cujos negócios estão enquadrados como empresa de pequeno porte (EPP), microempresa (ME) e microempreendedor individual (MEI). De abrangência nacional, o levantamento ouviu 6.022 empresários.