POLÍCIA FEDERAL DE OLHO TAMBÉM NAS PREFEITURAS: Operação da PF apura desvios de recursos públicos destinados à área da educação e saúde

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Segundo a PF, desvios ocorreram em contratos que somam R$ 3.791.322,49. Nove mandados de busca e apreensão foram expedidos em Anagé, Tanhaçu e Vitória da Conquista.

Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (3), nove mandados de busca e apreensão e 16 mandados de intimação nas cidades de Anagé, Tanhaçu e Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.

A “Operação Desconstrução” combate uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos destinados à área da educação e saúde, em contratos de R$ 3.791.322,49, na prefeitura de Anagé, entre os anos de 2013 e 2015. A quantia desviada, os nomes das pessoas investigadas e os endereços alvos dos mandados não foram divulgados pela PF.

Policiais federais cumprem 9 mandados de busca e apreensão e 16 de intimação  (Foto: Divulgação/ PF)

Policiais federais cumprem 9 mandados de busca e apreensão e 16 de intimação (Foto: Divulgação/ PF)

A ação desta quinta-feira, realizada em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), decorre de uma investigação iniciada em 2015, a partir de denúncia de vereadores da cidade sobre atividades irregulares de três falsas construtoras da região.

Conforme a denúncia, as empresas, em conluio com a prefeitura, venceram quase que simultaneamente nove licitações de obras de melhorias sanitárias, escolares e da área de saúde, desviando os recursos públicos obtidos, sem concluir as obras contratadas.

Segundo a PF, ao longo da investigação, foi apurado que essas empresas serviam apenas de “fachada” e que, na verdade, não havia concorrência nenhuma nas licitações. Uma das licitações chegou a ser cancelada porque o vencedor não era uma das empresas que faziam parte do esquema.

Ainda segunda a polícia, apurações preliminares da CGU apontam para a ocorrência de superfaturamento pelo pagamento por serviços que não foram executados, além da não entrega, por parte da prefeitura, da documentação solicitada pelos auditores.

Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.

Fonte: G1

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