GRÁVIDAS SEM ATENDIMENTO: Maternidade é fechada por conta da superlotação

Informação é de que o local tem 24 leitos, mas atende a 31 pacientes nesta quinta-feira (19). Promessa é de que obra de ampliação seja entregue até o final de maio, segundo subsecretária.

A maternidade de Carapina, na Serra, fechou as portas na noite desta quarta-feira (19), por conta da superlotação. É a segunda vez que isso acontece em menos de uma semana. Mulheres grávidas foram pegas de surpresa. A informação é de que o hospital tem 24 leitos, mas, nesta quinta, abrigava 31 pacientes.

Aos seis meses de gravidez, a dona de casa Maria Conceição ficou preocupada diante da situação. “É difícil, porque precisamos do atendimento e temos que voltar para casa sem conseguir”, diz.

A reportagem não teve autorização para entrar na maternidade, mas a subsecretária de saúde, Janine Pereira Jacinto, confirmou que mães que acabaram de ter bebês estão acomodadas em cadeiras. “As crianças estão em berços, mas as mães que já receberam alta estão em cadeiras para acompanhar essas crianças”, relatou.

De acordo com Janine, a rotatividade do local é grande, e todos os dias pacientes têm alta. Por isso, a expectativa é de que as internações voltem a acontecer em menos de 24 horas.

“A obra para abrir novos leitos deve ser entregue até o final de maio. Os equipamentos já estão chegando, já fizemos a previsão da organização de pessoal. Até o final de maio, o outro lado da maternidade deve estar funcionando”, garante.

Geralmente, as mulheres que não conseguem atendimento na maternidade são encaminhadas ao Hospital Jayme Santos Neves, no mesmo município, segundo a subsecretária.