- O SINDICATO CONTRA A CATEGORIA
Recentemente aconteceu uma assembleia no Edgar Santos para definir o papel de Rogério Bahia frente â APLB de Belmonte (este que é mais conhecido pela categoria por Rogério Listerine). Este cidadão, que também é vereador, representa a categoria e é liberado pelo município para exercer tal função. Ocorre que esse vereador na sessão da Câmara, do dia 20/11/2017, ofendeu gravemente e desrespeitosamente a categoria ao afirmar que para falar dele o professor deveria “lavar a boca”, razão pela qual ficou, o dia 20 de novembro, consagrado como o dia do “LAVA A BOCA”. Mas, o que mais é agravante nessa situação foi a postura do Sindicato diante da categoria, ou seja, a falta de respeito e o autoritarismo da direção sindical, junto com a Delegacia de Eunápolis, tratou do assunto da forma mais pueril possível ao manipular a assembleia e desviar o foco principal a ser resolvido, qual seja, a agressão do vereador Rogério Bahia aos professores. Dessa forma, o vicio do autoritarismo e a prática maniqueísta desta direção da APLB Sindicato (Coordenação do Núcleo de Belmonte e Delegacia Sindical de Eunápolis) mostrou que a categoria está longe de ter um instrumento de luta pelos seus interesses que é o SINDICATO. No Brasil ficou conhecido, a partir da Era Vargas, a figura do PELEGO, ou seja, direções sindicais que estavam a serviço dos patões para arrefecer a luta reivindicatória das categorias em todo o Brasil. Existe uma importante citação de Karl Marx, numa de suas obras, “O Dezoito Brumário de Luiz Bonaparte”, ao completar o que Hegel havia afirmado que na história tudo se repete, ao que Marx completou, a primeira como tragédia e a segunda como farsa. Estamos diante dessa assertiva de Marx quando vemos um sindicato que deveria estar a serviço dos interesses da categoria se posicionar CONTRA A CATEGORIA. Ou seja, se num dado momento histórico o sindicalismo brasileiro se tornou “PELEGO”, e isso foi a TRAGÉDIA tal qual fora enunciada por Karl Marx, a direção da APLB Sindicato de Belmonte e Eunápolis se constituem na FARSA. O desrespeito à categoria continuou a ser imposto demonstrando o atraso e a postura reacionária de uma direção sindical que vive montada num discurso mentiroso e falso dos jargões de uma esquerda caótica e anacrônica para ludibriar a categoria. O fato de Jovita por várias vezes ter se auto intitulado PETISTA e contra Bolsonaro, isso não dá a ela o status de umas dirigente sindical comprometida com um projeto de transformação social pela via socialista. Não, esse discurso é puro proselitismo político para passar a falsa impressão de que ela está comprometida com essa transformação. Citar o PT como parâmetro para sua postura é realmente compreender que os professores de Belmonte não sabem visualizar os descaminhos que o PT tomou rumo à DIREITA. Mas, há de se denunciar a manobra para que o fato da agressão de Rogério Listerine contra os professores passasse despercebida e caísse no desgaste da assembleia que acabou se desmobilizando sem que o assunto fosse colocado em votação para que a categoria aprovasse a retirada de Rogério Bahia da representação sindical. É isso que essa direção sindical entende por democracia? É isso que a direção sindical entende por representar a categoria? Infelizmente estamos diante de uma estrutura sindical autoritária que faz uso desta estrutura para se perpetuarem no poder. Uma direção sindical que está na base do governo municipal corroborando com o total desrespeito do Prefeito diante da categoria que não paga o retroativo como fora acordado, que atrasa os salários da educação e que ja vislumbra não pagar o décimo terceiro à categoria. E o sindicato compondo esse quadro de irresponsabilidade na medida em que o vereador Rogério Bahia vota a favor da suplementação de verba na LOA de 100% para um governo que não fez nada de nada em 2017 comprometendo todo o orçamento do município em licitações escusas e superestimadas, que já foram denunciadas ao Ministério Público de Belmonte. O professores precisam reagir ei derrubar essa direção hg”PELEGA” que tomou conta do sindicato da categoria como propriedade sua.
Nota de Alberto Rochabu
sexta-feira, novembro 22, 2024
