Polímeros são alternativas sustentáveis e eficientes para o agronegócio

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Solução que pode até substituir o aço em alguns processos da indústria ajuda também na redução dos custos garantindo alta durabilidade

A implementação de soluções em polímeros no agronegócio é uma forte tendência para a indústria.  Isso inclui uma ampla gama de produtos, desde componentes de máquinas agrícolas até sistemas de irrigação e armazenamento. A Solve, empresa de soluções em polímeros do Grupo J2M, com sede em Passo Fundo/RS, é um desses exemplos que realiza a transformação de polímeros, possibilitando o acesso facilitado a ferramentais, prototipagem de componentes plásticos e produção de peças de geometria complexa, ambos processos utilizando a impressão 3D tanto em polímeros quanto em metais.

A tecnologia de impressão 3D permite a produção de artefatos mais robustos e detalhados, facilitando a adaptação e customização de equipamentos para diversas necessidades específicas, incluindo o agronegócio. “A companhia tem se destacado no setor do agronegócio com uma proposta inovadora ao incorporar a substituição do aço por plástico em diversas aplicações”, diz Arley Galvani, tecnólogo em polímeros e comercial na Solve.

O especialista explica que dentre os benefícios dessa prática, a principal vantagem econômica é a redução de custos. “O plástico é mais barato que o aço e apresenta maior durabilidade em condições de exposição a agentes químicos e umidade, comuns no ambiente agrícola. Menos substituições e reparos significam economia de tempo e recursos financeiros para os produtores”, reforça.

Além disso, há também a questão ambiental, uma vez que a recuperação do plástico é menos onerosa e mais simples. “Os polímeros utilizados são recicláveis, o que está alinhado com as práticas de sustentabilidade cada vez mais exigidas pelos consumidores e pelo mercado global”, afirma Galvani.

Case de sucesso

A Fertisystem – desenvolvedora de tecnologias agrícolas, e que possui mais de 20 anos de experiência – iniciou em 2020 as operações de injeção de peças plásticas. Os primeiros protótipos foram desenvolvidos para contemplar componentes de dosadores de fertilizantes, com uma solução composta por 90% de plástico de engenharia com mecanismo autolubrificante.

Outro equipamento já executado se trata de uma peneira classificadora de impurezas, onde a moldura de madeira foi substituída por plástico, eliminando processos de montagem artesanal e uso de pregos. “Esses exemplos demonstram a versatilidade e eficiência dos polímeros da Solve em aplicações agrícolas”, conta o técnico.

Desafios e adaptação

Apesar das vantagens, a adoção de soluções em polímeros enfrenta desafios, principalmente relacionados ao preconceito de que o plástico é um material frágil. No entanto, a variedade de materiais plásticos disponíveis atualmente, com diferentes características, permite a substituição do metal em muitos casos, desde componentes de máquinas até estruturas mais complexas.

“Empresas do setor estão trabalhando para educar e apoiar os produtores na adoção dessas novas tecnologias, oferecendo suporte técnico e destacando os benefícios a longo prazo. O investimento inicial em projetos de moldes e desenvolvimento de protótipos é necessário, mas os ganhos em eficiência e sustentabilidade justificam essa mudança”, destaca Galvani.

Polymers are sustainable and efficient alternatives for agribusiness

Solution that can even replace steel in some industry processes also helps reduce costs by ensuring high durability

The implementation of polymer solutions in agribusiness is a strong trend for the industry. This includes a wide range of products, from agricultural machinery components to irrigation and storage systems. Solve, a polymer solutions company from the J2M Group, based in Passo Fundo/RS, is one of these examples that carries out the transformation of polymers, enabling easier access to tooling, prototyping of plastic components and production of parts with complex geometry, both processes using 3D printing in both polymers and metals.

3D printing technology allows the production of more robust and detailed artifacts, facilitating the adaptation and customization of equipment for a variety of specific needs, including agribusiness. “The company has stood out in the agribusiness sector with an innovative proposal by incorporating the replacement of steel with plastic in several applications”, says Arley Galvani, polymer and commercial technologist at Solve.

The expert explains that among the benefits of this practice, the main economic advantage is cost reduction. “Plastic is cheaper than steel and has greater durability in conditions of exposure to chemical agents and humidity, common in the agricultural environment. Fewer replacements and repairs mean savings in time and financial resources for producers”, he reinforces.
Furthermore, there is also the environmental issue, since plastic recovery is less expensive and simpler. “The polymers used are recyclable, which is in line with the sustainability practices increasingly demanded by consumers and the global market”, says Galvani.

Success story

Fertisystem - a developer of agricultural technologies, with more than 20 years of experience - began injection operations for plastic parts in 2020. The first prototypes were developed to include fertilizer dosing components, with a solution made up of 90% engineering plastic with a self-lubricating mechanism.

Another piece of equipment already implemented is an impurity classifier sieve, where the wooden frame was replaced by plastic, eliminating artisanal assembly processes and the use of nails. “These examples demonstrate the versatility and efficiency of Solve polymers in agricultural applications”, says the technician.

Challenges and adaptation

Despite the advantages, the adoption of polymer solutions faces challenges, mainly related to the prejudice that plastic is a fragile material. However, the variety of plastic materials currently available, with different characteristics, allows the replacement of metal in many cases, from machine components to more complex structures.

“Companies in the sector are working to educate and support producers in adopting these new technologies, offering technical support and highlighting the long-term benefits. The initial investment in mold designs and prototype development is necessary, but the gains in efficiency and sustainability justify this change”, highlights Galvani.

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