EUNÁPOLIS: Médico que fez denúncias sobre hospital regional agrediu idoso que acompanhava esposa

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O médico Anderson Ricelli, que fez denúncias graves sobre o Hopital Regional de Eunápolis nesta quinta feira em redes sociais tem histórico de conduta agressiva  em ambiente de trabalho.

A denúncia de agressão verbal a um idoso de nome Nelson Furtado, 68 anos, que acompanhava sua esposa em uma consulta na madrugada de 18 de fevereiro de 2020, quando, segundo a esposa do paciente, que se propõe em testemunhar, Dr Anderson Ricelli o chamou de “velho viado”, e que foce tomar no C…

A paciente de nome Juliana disse que as humilhações aconteceram na frente de seu filho menor de 11 anos de idade, quando o idoso pediu-lhe para acompanhar a consulta de sua esposa pois a mesma estava passando muito mal naquela madrugada. Ela conta que os pacientes da ala acordaram e saíram para o corredor abismados com a sena e que chamou os policiais que estavam naquele momento na frente do hospital, que ligou para o diretor Jairo Jr, mas que este não atendeu o telefone, que ela queria alertá-lo para que o médico Ricelli não viesse fazer isso com outros pacientes.

Dr Anderson no ano de 2009, em Belo Horizonte, se envolveu em um acindente quando dirigia  embriagado e foi enquadrado no Art. 163 do Código Penal:

163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa. IV – por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima: Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

E no Art. 306 da lei 9.503/97

Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
Penas – detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
(do conteúdo do site Super Notícia)

A Lei Seca dá sinais de que perdeu a força, o que, talvez, possa ser explicado pela sensação de impunidade. Diariamente, são registrados vários acidentes envolvendo condutores sob o efeito do álcool.

Não foi diferente na madrugada de ontem, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O médico Anderson Ricelli NunesGonçalves  de 30 anos, dirigia um Golf com sintomas de embriaguez, quando causou um acidente na avenida Raja Gabáglia, no bairro Luxemburgo.

De acordo com a Polícia Militar, além de possivelmente alcoolizado, o ortopedista estava em alta velocidade, bateu em um Uno, invadiu uma loja com o automóvel, fugiu do local e, após ser capturado, recusou-se a passar pelo teste do bafômetro.

Apesar de todos esses delitos, ele foi liberado pela polícia.Além de apresentar sinais de embriaguez, o médico estava sem a carteira nacional de habilitação (CNH).

Ainda conforme a PM, Anderson Ricelli Nunes Gonçalves, que já teria trabalhado na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Leste foi conduzido ao Detran e, de lá, seguiu para o Instituto Médico-Legal, onde passou por exames que verificam a taxa de álcool no sangue.

O resultado do laudo sai em 30 dias. Ricelli foi multado por embriaguez ao volante, direção perigosa e por não portar a CNH. Ele vai responder ao processo administrativo em liberdade.

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