De acordo com Joaquim Custódio, pessoas que têm doenças relacionadas a fragilidade óssea precisam manter bons níveis de vitamina D.
Para pessoas que precisam manter bons níveis de vitamina D no organismo, caso de pacientes com histórico de doenças relacionadas à fragilidade óssea, o período de isolamento social tem sido um dilema.
A melhor forma de fazer a reposição da vitamina no organismo é através da exposição ao sol, o que, em alguns casos, pode contrastar com a orientação de se manter em casa para não se expor ao risco de contrair o novo coronavírus.
Nesse caso, então, é necessário, se possível, encontrar um lugar na casa em que haja a incidência de raios solares. O endocrinologista Joaquim Custódio explica qual é a melhor forma de se expor ao sol.
“Importante é tentar fazer uma exposição direta, sem janelas, sem protetor solar, de pelo menos 15 minutos, três vezes por semana. No meio tropical, essa exposição é suficiente para manter bons níveis”, afirmou.
Pôr do sol na Barra, em Salvador — Foto: Joilson César/Ag Haack
A vitamina D está relacionada a fragilidade óssea, então tem que ser mantida em bom nível por pessoas que têm doenças como osteogenia e osteoporose.
Existem alguns alimentos que são fonte de vitamina D, como os peixes de água fria, caso do salmão, e outros laticínios. Ainda assim, a recomendação é mesmo a exposição ao sol.
“Ideal é que essa exposição seja indicada pelo médico, nutricionista, e com base na situação clínica da pessoa – ou seja, existem pessoas que precisam manter o nível de vitamina D mais elevado do que a população em geral –, e com base em exames que confirmem que haja deficiência. Não havendo deficiência, não existe indicação de repor vitamina D”, disse.
Cuidados
Dicas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1