AVANÇO DA DOENÇA: Brasil tem 535 mortes por coronavírus em 24 horas, mostra consórcio de veículos de imprensa; são 64.900 no total

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País soma 26.652 casos confirmados de Covid-19 em 24h e chega a 1.604.585 casos no total.

O Brasil teve 535 mortes registradas por conta do novo coronavírus em 24 horas e passou da marca de 1,6 milhão de infectados, mostra levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde neste domingo (5). Com isso, são 64.900 óbitos pela Covid-19 no país no total. Veja os dados, consolidados às 20h:

  • 64.900 mortes; eram 64.365 até 20h deste sábado (4); uma diferença de 535 óbitos.
  • 1.604.585 casos confirmados; eram 1.578.376 infectados até a noite de sábado, ou seja, houve um aumento de 26.652 infectados.

Antes deste balanço, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h e às 13h. No boletim da tarde, o país chegou a 1.579.837 casos confirmados e 64.383 óbitos. Mais cedo, com os dados disponibilizados às 8h, o Brasil contava 64.375 mortes e 1.579.394 casos confirmados.

Mortes por coronavírus no Brasil até 5 de julho — Foto: Arte G1

Mortes por Covid-19 por UF — Foto: Arte G1

Mortes por Covid-19 por UF — Foto: Arte G1

 

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os dados completos, obedecendo a ordem do STF.

Neste domingo (5), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo a pasta, houve 602 novos óbitos e 26.051 novos casos, somando 64.867 mortes e 1.603.055 casos desde o começo da pandemia.

Fonte: G1

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