Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que o Brasil chegou a 9.897 mortes em decorrência do novo coronavírus, com 751 óbitos confirmados nas últimas 24 horas, o maior número registrado no período. Houve um aumento de 22,1% em relação ao recorde anterior, que era de 615 mortes e fora registrado anteontem (6).
O Ministério também informou que o Brasil chegou a 145.328 casos do novo coronavírus, com 10.222 novos diagnósticos entre ontem e hoje. Pela segunda vez desde o início da pandemia, o país superou o número de 10 mil casos confirmados em 24 horas.
A taxa de letalidade é de 6,8%, 260 óbitos ocorreram nos últimos três dias e 1.852 estão em investigação. Ainda segundo o governo, 76.134 pacientes estão em acompanhamento (52,4% do total de casos) e 59.297 já se recuperaram da doença (40,8%). Com essa atualização do boletim, o país ultrapassou o dobro do número de mortes da China (4.633).
O Brasil tinha alcançado a China nos registros de óbitos por covid-19 no dia 28 de abril. Já no dia 30 do mesmo mês, o Brasil alcançou o país asiático em número de casos da doença. O estado de São Paulo lidera em notificações, com 41.830 casos e 3.416 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 15.741 casos e 1.503 óbitos.
O estado que registra menos notificações é Mato Grosso do Sul, com 326 confirmações da doença e 11 mortes. O Mato Grosso aparece em penúltimo lugar, com 457 casos e 14 óbitos. O Ministério da Saúde tem somado ao balanço diário de óbitos pela doença as mortes ocorridas desde os primeiros casos, mas que só tiveram a confirmação de covid-19 no último dia. Por conta dessa atualização retroativa, são contabilizados no cálculo diário mortes que ocorreram, por exemplo, há um mês, o que altera consideravelmente a percepção do avanço da pandemia.
Os Estados Unidos já acusaram o governo chinês de esconder relatórios sobre a doença no país, onde teve início a pandemia. As autoridades locais registram que a China tem 84.347 diagnósticos de covid-19. Já Brasil tem subnotificação de casos e óbitos, indicam estudos recentes. Pesquisas brasileiras apontam que o número de casos aqui pode ser de 12 a 15 vezes maior do que o reportado pelo Ministério.
Fonte: UOL Notícias