STF mantém cancelamento de 3,4 milhões de títulos eleitorais que podem influenciar nas eleições

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Eleitores que não fizeram cadastramento biométrico não poderão votar
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O ministro Luis Roberto Barroso, durante sessão do STF Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo

BRASÍLIA — O Supremo Tribunal Federal ( STF ) negou nesta quarta-feira pedido do PSB para permitir que os eleitores que perderam o prazo do cadastramento biométrico sejam autorizados a votar nestas eleições. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), há 3,4 milhões de títulos nessa situação, porque seus portadores não compareceram à revisão eleitoral, ocorrida entre 2016 e 2018. O recadastramento ainda não foi totalmente concluído no país. Até agora, a maior parte dos títulos cancelados está na Região Nordeste, com 45%.

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Os ministros do STF explicaram que o recadastramento servia não apenas para cadastrar os dados das impressões digitais dos eleitores, mas também para verificar quem está apto a votar. Foram excluídos do cadastro, por exemplo, títulos em duplicidade e eleitores falecidos. Portanto, não é correto afirmar que 3,4 milhões de eleitores ficarão de fora das eleições. Com isso, não seria possível inserir todos esses títulos no cadastro da Justiça Eleitoral novamente, sem antes passar um pente fino nos dados.

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