A agência espacial estadunidense NASA informou ontem (29) sobre a aproximação do asteroide SP1, com um comprimento entre 70 e 160 metros, do nosso planeta.
O asteroide foi detectado pela primeira vez em 19 de setembro, tendo sido incluído em uma lista de asteroides com trajetórias próximas da Terra. Segundo realça o jornal britânico Daily Express, o tamanho do asteroide pode superar a altura do Big Ben ou da roda-gigante localizada em Londres.
Estima-se que a velocidade do SP1 é cerca de 60 km por hora, enquanto sua maior aproximação à Terra acontecerá em 3 de outubro. Porém, o asteroide não representa perigo de colisão com a Terra. Ele passará a 5,87 milhões de quilômetros do nosso planeta, ou seja, algo 15 vezes mais que a distância entre a Terra e a Lua.
Embora essa distância possa parecer grande demais, a eventual colisão de tal corpo celeste com a Terra teria consequências catastróficas, adianta a edição.
Em um comentário para a Sputnik, o chefe do Instituto da Astronomia da Academia de Ciências da Rússia, Boris Shustov, disse que o asteroide não representa qualquer ameaça para a humanidade. De acordo com o cientista, a aproximação de tal corpo celeste é um “evento normal. Nem dá para vê-lo através de dispositivos amadores”.
Shustov acrescentou que tais corpos celestes passam perto da Terra de vez em quando, e as respectivas notícias sobre esses casos servem apenas para entreter as pessoas. A própria NASA assegurou que nos próximos anos a possibilidade de algum asteroide conhecido embater contra a Terra é quase nula.