A cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP) já identificou as digitais do Primeiro Comando da Capital (PCC) no mega-ataque contra a sede regional da empresa de valores Prosegur em Eunápolis no último dia 06 (terça-feira passada). O envolvimento do PCC foi revelado à Satélite por fontes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Unidade da Polícia Civil que concentra as investigações sobre o caso, além do modus operandi típico dos assaltos cinematográficos orquestrados pelo PCC, uma série de indícios liga a facção paulista à ação que aterrorizou a cidade do Extremo Sul baiano. Em especial, o tipo de munição utilizado pelos bandidos.
Bala de prata
Logo após o ataque, investigadores recolheram várias cápsulas de Lapua .338 Magnum. Calibre fabricado para fuzis de precisão, feita artesanalmente e vendida por cerca de R$ 100 cada munição. Essa munição é a preferida dos atiradores de elite do PCC, assim como o uso de carros blindados e de carga de explosivos em pranchas de madeira que é outra marca da facção. Detalhes que reforçaram as suspeitas.