O Concurso de Curta-metragem desenvolvido pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), juntamente com a Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social, propôs em sua primeira edição o tema Trabalho Infantil, no intuito de levar esta discussão para dentro das escolas municipais a fim de despertar conscientização ao mesmo tempo em que estimula o protagonismo juvenil num pensamento cidadão.
Ao todo foram 229 alunos inscritos e 150 participantes, compondo 44 grupos inscritos e 31 participantes, totalizando em 31 vídeos para seleção. Após o difícil trabalho para análise dos brilhantes vídeos de curta-metragem, mostrando e narrando situações de trabalho infantil definiu-se os finalistas.
Premiação
O que definiu o grupo campeão foi a votação on-line e, por conta de sua intensa movimentação na escola e na comunidade em qual está inserida, o Colégio Paulo Souto venceu a competição com 124 votos elegendo seu vídeo produzido pelos alunos Andressa Silva Oliveira, Emanunely Silva Santos, Ana Carolina Soares, Montival Lucas, Flávia Silva dos Santos, Rian Bruno Almeida Feliz, sob a coordenação do professor Jorge Paulo Santos. Em cerimônia realizada no auditório do Colégio Modelo, como premiação, eles receberam das mãos da secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Lívia Bittencourt, o troféu, medalhas e um tablete cada um.
A segunda e terceira colocação foram conquistadas por dois grupos da Escola Municipal Chico Mendes, sob coordenação da professora de artes, Edna Maria Mendonça de Mello, sendo um com 103 votos e o outro com 83. A soma toda dos votos da competição foram 477.
Os demais finalistas representantes das escolas Álvaro Henrique, Padre José Anchieta, Colégio Municipal, Paulo Souto, Alcides Faustino, Helena Reboucho e Chico Mendes com outros vídeos, foram condecorados com medalhas.
A coordenadora do Peti, Murielle dos Santos e o assistente social, Júnior Santiago foram os idealizadores deste projeto, que conseguiu em poucos meses estimular o senso crítico e promover o talento dos alunos municipais que com poucos recursos conseguiram produzir a expressão genuína sobre com grave e cruel é a exploração do trabalho infantil, bem como, propor medidas para conscientizar a comunidade e solucionar este problema social.
“Esta iniciativa foi muito animadora e divertida para os alunos, que puderam dar voz a um discurso muito forte sobre as mazelas da exploração da infância, enquanto deveria ser a melhor fase da vida de uma pessoa”, disse a secretária, Lívia Bittencourt, sobre a luta pelos direitos da criança.